25 dezembro 2008

25 Dezembro


Neste dia há sempre uma fusão...
De ingredientes, pessoas e sentimentos!
Nesta união desintegrada não há ano em que não chore, não há ano em que não ria.
Só quero que passe, rápido!

22 dezembro 2008

Laranjas

Nem eu percebo como é que os corvos acompanharam
O nascer do sol tantas vezes
Por ti faria tudo
Mas tudo o quê?
Não sei, tudo!
Acompanha-me então até à cidade da luz inexplicável, do cheiro intransitável,
do Fatum que carrega até quem não é de cá
Dá-me a dor de sentir que existe um entroncamento onde se cruzam – o António e o Vicente!
Oh Santos! Nada deixado na rua, nem uma folha seca pelo Outono que aguarda as flores nas cruzes da Sé
E como cheiram – até as pedras da calçada, a nossa, ficam nessa altura mareadas
Antes fossem as marés do Tejo ajudado pelo mar, mas são as histórias, as nossas...

21 dezembro 2008

Primeiro café da manhã (sem açúcar)

Sento-me no infinito
Só, triste e amargurada
Aguardo o sabor do vento que nunca chegou
A brisa do mar fresca que arrefecia o Verão do meu corpo
Sento-me sentindo que não sinto mais nada
Para quê?
Se já não tenho
Não te tenho hoje como nunca te tive
Vi-te a sombra, uma vez
Nem sequer te cheirei – que triste...