14 julho 2009

Digital

Perdi-me no tempo
Naquele momento
Que me soube
Bem, como ninguém
Sabe que de mim tem
O que nunca teve
Encostei-me naquela parede
Branca, fria
Quente de te ter
Por te ter
Como nunca tive
Alguém
Os meus braços pendurados
Sentiam
A cal
A ferver
Por baixo dos dedos
Envolvendo a impressão

Única como somos
E ninguém tem
Terá
Aquilo que é só meu
Teu
Nosso

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