12 novembro 2009

Estação do Tempo onde Pára o Comboio


Sem saber bem onde estou
Sinto que tenho
O tempo em mim
O sonho em ti
Sem saber bem se um dia
Que te tive
Soube quem era
Quem somos
Quem quisemos ser nesse dia
Frio,
Sem chuva
Com vento
De tão cinzento
Tornando-se claro
Carrego todas as incertezas da vida
Trago-as às costas
Do meu ser
Incerto
Condenado por ti
Sem paixão
Com o amor de quem quer
Ter uma paixão
Eternamente parcial
Parcialmente eterna
Somos assim
Como o Outono
Que entra sem aviso
Despe
E desfruta
Vai embora
Para mais tarde voltar...

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