22 dezembro 2008

Laranjas

Nem eu percebo como é que os corvos acompanharam
O nascer do sol tantas vezes
Por ti faria tudo
Mas tudo o quê?
Não sei, tudo!
Acompanha-me então até à cidade da luz inexplicável, do cheiro intransitável,
do Fatum que carrega até quem não é de cá
Dá-me a dor de sentir que existe um entroncamento onde se cruzam – o António e o Vicente!
Oh Santos! Nada deixado na rua, nem uma folha seca pelo Outono que aguarda as flores nas cruzes da Sé
E como cheiram – até as pedras da calçada, a nossa, ficam nessa altura mareadas
Antes fossem as marés do Tejo ajudado pelo mar, mas são as histórias, as nossas...

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