As palavras que me calam
Surdas de silêncio
Cegas de sentimento
Não te querem, nem te sentem
Esquece, as palavras comeram-se
Devoraram tudo o que possuíam de aperto e abertura
Surdas de silêncio
Cegas de sentimento
Não te querem, nem te sentem
Esquece, as palavras comeram-se
Devoraram tudo o que possuíam de aperto e abertura
Abriram-se um dia distante
Foram roubadas, esquecidas
Agora, doridas, sofridas
Têm medo de ti
Desaparece!
Não te querem mais...
Foram roubadas, esquecidas
Agora, doridas, sofridas
Têm medo de ti
Desaparece!
Não te querem mais...
As palavras que me seguem, perseguem-me
Não me largam,
Esqueçam-me, não vos quero!
Censuro tudo o que quero,
Tudo o que sinto e o que vejo
Já te disse que não existes, para mim, foste
Um dia
Aquilo que hoje já não és!
Não me largam,
Esqueçam-me, não vos quero!
Censuro tudo o que quero,
Tudo o que sinto e o que vejo
Já te disse que não existes, para mim, foste
Um dia
Aquilo que hoje já não és!
Como nuvens cinzentas
Pesadas de chuva
Descarregam em mim
Mágoas, tristezas e amarguras
Depois leves
Seguem caminho e encontram-se
Distantes!
Pesadas de chuva
Descarregam em mim
Mágoas, tristezas e amarguras
Depois leves
Seguem caminho e encontram-se
Distantes!
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