30 abril 2009

Quente

Sei que sabes coisas minhas...
Profundas, escuras e escondidas
Que procuro não saber, nem escolher quem sabe
Prefiro mesmo nem saber quem poderá eventualmente conhecer
As minhas chamas
O meu ardor
De quente, tão quente, arrefece o vento que sopra
Pára – digo eu!
Quero permanecer acesa, não me apagues! - imploro!
Quero continuar a viver
Esta vida que escolhi
Custe o que custar
Venha a faca e me tire, mas sem isto não quero continuar
Não fará sentido respirar,
Sem ti, não vás, sem ti, vou eu...

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